Aprendi, ainda em Curitiba, que a primeira coisa que deve-se fazer quando chega em um albergue é demarcar seu território. Ou seja, colocar seu saco de dormir e suas coisas na sua cama. Foi o que eu fiz. Então peguei minhas coisas para tomar banho, pois a coisa estava ficando feia... Eram dois banheiros, um para as mulheres e outro para os homens, com uma ducha em cada um. Entrei embaixo do chuveiro, coloquei a moedinha e torci para dar tempo. Deu tempo!
Em seguida, lavei a roupa na pia do banheiro, como indicado, com o sabonete que eu tinha mesmo. Torci bem e coloquei na secadora. Enquanto isso arrumei minhas coisas para dormir, fiz algumas anotações (no começo a gente anota...) e tirei algumas fotos do lado de fora do albergue. Quando tirei as roupas da secadora, percebi que estavam bastante úmidas. Pensei em pendurar na janela do meu quarto, mas então chegou um senhor alemão e indicou, apontando o dedo, para pendurar na calefação. Fez um gesto querendo dizer que o pessoal do albergue fica P. da cara e deu risada. Mostrou que ele já tinha pendurado algumas peças. Claro que segui a dica, pois não queria ficar com meias molhadas na mochila.
Como tinha tempo até o jantar, que seria às 19 horas, desci para o restaurante para passar tempo. Pedi uma taça de vinho e um sanduíche de queijo de ovelha, para experimentar. Enquanto me deliciava com o queijo, anotava mais algumas coisas e observava o ambiente. Numa mesa do outro lado do restaurante estavam uma senhora e uma mulher um pouco mais nova, as mesmas que passaram por mim pouco antes do granizo. Ficamos ali até o jantar, quando vieram ou outros peregrinos. Primeiro jantar no Caminho, gostei muito. Comida farta e muito vinho, muita conversa e muita mímica, foi muito divertido.
Depois do jantar, cansados e em um lugar isolado, não restava muita opção senão dormir. Não foi muito fácil, mas uma hora o sono veio. Lá pelo meio da madrugada, aquela senhora simpática, esposa do alemão que me falou para usar a calefação, teve um pesadelo. Acordou dando um baita grito! Eu, que estava na parte de cima do beliche, grudei as unhas no teto! Lá se foram mais 30 minutos pelo menos para dormir novamente.
O albergue no dia seguinte pela manhã, tempo chuvoso. |
Como tinha tempo até o jantar, que seria às 19 horas, desci para o restaurante para passar tempo. Pedi uma taça de vinho e um sanduíche de queijo de ovelha, para experimentar. Enquanto me deliciava com o queijo, anotava mais algumas coisas e observava o ambiente. Numa mesa do outro lado do restaurante estavam uma senhora e uma mulher um pouco mais nova, as mesmas que passaram por mim pouco antes do granizo. Ficamos ali até o jantar, quando vieram ou outros peregrinos. Primeiro jantar no Caminho, gostei muito. Comida farta e muito vinho, muita conversa e muita mímica, foi muito divertido.
Depois do jantar, cansados e em um lugar isolado, não restava muita opção senão dormir. Não foi muito fácil, mas uma hora o sono veio. Lá pelo meio da madrugada, aquela senhora simpática, esposa do alemão que me falou para usar a calefação, teve um pesadelo. Acordou dando um baita grito! Eu, que estava na parte de cima do beliche, grudei as unhas no teto! Lá se foram mais 30 minutos pelo menos para dormir novamente.
O tempo estava feio pela manhã,
e não parecia que iria melhorar tão cedo.
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Por volta das 6 horas, todo mundo acordando, e eu querendo dormir mais, mas não podia. Levantei, fui arrumar minhas coisas, muito devagar e com calma. Quando vi eram mais de 7 horas, a hora do café! Soquei tudo na mochila e desci correndo. O pessoal já estava na metade e não tinha sobrado muita coisa, mas ainda assim consegui comer bem. Não como deveria, mas eu ainda era inexperiente no Caminho e achei que era o suficiente.
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